sábado, 31 de julho de 2010

Os Meninos da Rua Paulo

“O grund... ó vós, belos e sadios estudantes da planície, aos quais basta dar um passo para vos encontrardes na estepe imensa, sob a admirável redoma azul que se chama firmamento, vós cujos olhos estão acostumados às grandes distâncias, aos longes, vós que não viveis apertados entre edifícios altos, nem podeis imaginar o que é para os guris de Budapeste um terreno baldio, um grund. É a sua planície, a sua estepe, o seu reino; é o infinito, é a liberdade. ( Os meninos da Rua Paulo, Ferenc Molnár)”

Este livro fala sobre “a turma”, aquela fase da vida em que meninos e meninas são ligados por idéias que os adultos já não possuem mais. Na Rua Paulo na Budapeste de 1889, situava-se o ground, um terreno vazio onde os meninos da Rua jogavam pelá. Protegiam-no com fortes e sentinelas, com uma organização militar. Seus rivais são os camisas vermelhas, que querem tomar o ground, para terem espaço para brincar. Boka(líder da Rua Paulo) e Chico Áts(líder dos camisas vermelhas), bolam estratégias e batalhas em prol do ground. Molnár descreve personagens fecundos em contradições e aspirações. Como foi escrito no século XIX, a essência de luta do livro é suavizada pelo romantismo latente, onde há honra, e respeito pelo oponente. Uma vez lido por um adulto, leva aos seus tempos de menino... Em um mundo onde as pelejas são sem sentido, em que lutamos guerras basbaques com motivações asquerosas, este livro deve ser lido como uma espécie de contraveneno para os dias atuais...

“Ernesto Nemecsek, secretário da Sociedade do Betume, capitão do grund da Rua Paulo, jazia na cama, alvo como a parede, de olhos fechados, num silêncio eterno. Agora não podia mais haver dúvida: ele nada via nem ouvia do que se lhe passava em redor, pois os anjos tinham vindo buscar-lhe a vista e os ouvidos, levando-os para aquele lugar cuja doce música só é ouvida e cujo esplendor deslumbrante só é visto pelos que foram como o capitão Nemecsek. ( Os meninos da Rua Paulo, Ferenc Molnár)”

Para mim, este é mais um livro inesquecível... Fez parte de minha infância. Um livro que fala de disputas, de amizade, honra, lealdade...Meu personagem preferido(arrisco-me a dizer que de muitos também), é o Nemecsek, que com sua inocência, força e hombridade encanta e enternece esta humilde leitora. É uma estória viril, mas permeada de ternura por Molnár. Livro encantador, que estará para sempre em meu coração.

“Boka fitava com gravidade á própria carteira, e na sua alma de menino pela primeira vez vislumbrou uma vaga idéia do que é, afinal, a vida, da qual todos somos os soldados e os servidores, ora tristes, ora alegres. ( Os meninos da Rua Paulo, Ferenc Molnár)”

“O homem do nugá pega da machadinha, e o que ele separa com uma machadada só da grande massa branca semeada de avelãs custa um krajcár.”(Os meninos da Rua Paulo, Ferenc Molnár)

Receita de nugá(torrone)


Ingredientes:
200 ml de mel, 200 ml de água, 200gr de açúcar, 250gr de amendoins torrados, descascados e sem as peles (deixe alguns com as peles, para dar mais cor ao recheio), 6 claras de ovo, 250 gr de amêndoas, 1 pitada de sal, 5 folhas grandes de waffer


Modo de Preparo:
- Em uma panela, coloque o açúcar, o mel e a água; leve ao fogo para ferver e deixe espessar em fogo moderado, por cerca de 20 minutos.
- Coloque as claras na vasilha de uma batedeira bem resistente e robusta, e coloque uma pitada de sal.
- Bata até formar picos firmes.
- Acrescente a calda de açúcar e mel aos poucos sobre as claras em neve, sem desligar a batedeira.
- Bata até obter uma mistura fofa e espessa.
- Desligue a batedeira e junte os amendoins, sem bater a massa.
- Disponha as folhas de waffer na base de um refratário ou fôrma de alumínio, e espalhe o recheio uniformemente, alisando a superfície.
- Cubra com as folhas restantes de waffer e pressione levemente.
- Cubra com plástico e leve ao freezer por pelo menos seis horas, para firmar bem.
- Retire do freezer, corte no tamanho desejado ainda no refratário e retire com uma espátula
Fonte da receita: http://www.receitinhas.com.br



segunda-feira, 26 de julho de 2010

Uma cozinha em meio à 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

A 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, vai trazer uma novidade, inspirada na Feira de Frankfurt, em que uma cozinha estará em meio aos estandes para debates. Mas o curador do evento paulistano, o editor de livros de gastronomia André Boccato, inovou, ao convidar restaurantes da capital, que durante o evento, incluam em seus jantares pratos inspirados em obras literárias.
"Imaginei que homenagear autores nessas casas seria uma forma simpática de integrar o resto da cidade à feira de literatura, expandindo o tema para muito além do Anhembi (onde acontece a Bienal do Livro)", diz Boccato.
(Informações retiradas do Jornal Estado de São Paulo, e do http://br.noticias.yahoo.com)

sábado, 24 de julho de 2010

O menino do dedo verde

“— Tistu, não se distraia! Que é a ordem? — perguntou o Sr.Trovões em tom severo.
  — A ordem? É quando a gente está contente — respondeu Tistu.
"Hum, hum!" resmungou o Sr. Trovões, e suas orelhas ficaram mais vermelhas que de costume.
 — Eu já reparei — prosseguiu Tistu sem se intimidar — que o meu pônei Ginástico, por   exemplo, quando está bem alimentado, bem penteado e tem a crina trançada com papel de chocolate, se mostra muito mais contente que quando está coberto de lama. E sei também que o jardineiro Bigode sorri para as árvores que estão bem podadas. A ordem não é isso?(O menino do dedo verde, Maurice Druon)

“O menino do dedo verde, é o único livro de ficção escrito pelo historiador francês Maurice Druon. Tistu era um menino no mínimo estranho. Não aceitava idéias pré-fabricadas das pessoas grandes, que não sabem, por mais que o pretendam, de onde foi que viemos, por que estamos aqui e o que devemos fazer neste mundo... Tistu, de passagem por este planeta, deixa suas enigmáticas impressões digitais, que trazem renovação e alegria. Há uma nota, no livro, do tradutor, que explica bem esta obra-prima: “Já consagrado por seus romances históricos, oferecia de repente às crianças uma obra-prima de pura ficção, transbordante de humor e poesia. Renovava-se, de certo modo, o milagre de Saint-Exupéry com O Pequeno Príncipe, hoje um clássico, e não só da literatura infantil. Creio que não exageramos. Pois certas obras não transcendem apenas as fronteiras dos países, mas também as fronteiras das idades: disfarçando a profundidade de suas mensagens na singeleza de um livro para crianças, dirigem-se realmente aos adultos. Só eles compreenderão mil coisas ditas entre as linhas ou sugeridas por vários símbolos. Mas nem por isso tais livros deixam de dar o seu pleno recado às crianças, inclusive à criança que sobrevive em nós ... Mas não param nesta rica ambivalência as semelhanças entre Tistu e o Pequeno Príncipe. Há outras ainda, que aproximam ambos do mais misterioso personagem que já passou pela Terra, embora o seu nome não apareça uma só vez em todo o texto. Quando dizemos que um novo livro se assemelha a um outro de grande êxito, comprometemos talvez o que apresentamos. Poder-se-á pensar numa simples cópia ou transposição, ainda que bem feita. Não é o que acontece neste caso. Tistu tem uma vidinha inteiramente sua e as proezas do seu dedo verde são inteiramente originais.”( D. Marcos Barbosa).


“ — Então, Tistu — perguntou ele— que foi que você aprendeu? Que sabe de medicina?
  — Aprendi — respondeu Tistu — que a medicina não pode quase nada contra um coração muito triste. Aprendi que para a gente sarar é preciso ter vontade de viver. Doutor, será que não existem pílulas de esperança?O Dr. Milmales ficou espantado com tanta sabedoria num garoto tão pequeno.—Você aprendeu sozinho a primeira coisa que um médico deve saber.
   — E qual é a segunda, Doutor?
  — É que para cuidar direito dos homens é preciso amá-los bastante.(O menino do dedo verde, Maurice Druon)

Tenho muitas recordações deste livro, que me acompanhou em diversas fases de minha vida... Como já escrevi anteriormente, compreendemos as nuances da mensagem de um livro conforme amadurecemos e adquirimos sabedoria... Acho que agora consegui compreender a mensagem de Tistu, acompanhada, é claro de uma caixa de lenços (rsrsrs). É um livro leve, divertido (ver as respostas de Tistu, confundindo o Sr.Trovões, é o máximo!), e, com certeza, não é só para crianças não. Sei que muitos já leram este livro. Sinto tristeza pelas crianças de hoje, poucas conhecem estas lindas estórias, entregues a jogos eletrônicos e à TV. Que tipo de semente estamos plantando?...

"Chora, Tistu, chora. É preciso. As pessoas grandes não querem chorar, e fazem mal, porque as lágrimas gelam dentro delas, e o coração fica duro.”
(O menino do dedo verde,Maurice Druon)


“Cantava bem baixinho uma bela canção que inventara: Um quarto de andorinha... Será a sua pata ou será uma asinha? Se fosse uma empada, eu comia todinha!”(O menino do dedo verde, Maurice Druon)

Empadinha de queijo

Massa:
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
3 colheres (sopa) de manteiga
sal à gosto
1 gema

Recheio:
250 gramas de queijo parmesão ralado ou ½ de queijo minas pequeno
1 colher (sopa) de manteiga
1 copo de leite
2 ovos inteiros

Massa:
Colocar em um recipiente a farinha de trigo, a manteiga, a gema e o sal. Misturar tudo com as mão até a massa ficar esfarelada e homogênea.

Recheio:
Bater todos os ingredientes no liquidificador e reservar. Forrar a massa em forminhas individuais e despejar o recheio. Não fechar as forminhas. deixar a massa aberta. colocar em forno pré-aquecido( 180 graus) e deixar cozinhar por 30 minutos ou até o recheio dourar.
Fonte da receita: http://www.livrodereceitas.com

sábado, 17 de julho de 2010

Madame Bovary

“- É como eu - atalhou Léon. - Há lá efetivamente coisa melhor do que ficar, à noite, ao canto da lareira, a ler um livro, com a luz acesa, enquanto o vento bate nas vidraças!... - Não é? - disse ela, fixando sobre o rapaz os grandes olhos negros muito abertos. - Não se pensa em nada - continuava ele - e as horas passam. Passeia-se, imóvel, em países que se julga ver e o pensamento, enlaçando-se na ficção, demora-se nos pormenores ou segue o desenrolar das aventuras. Mistura-se com os personagens; parece que somos nós,que palpitamos dentro da roupa deles.”(Madame Bovary, Gustave Flaubert).

Madame Bovary, de Gustave Flaubert, é um romance engendrado a partir de um fato verídico, de conhecimento do autor, que era médico de profissão, e escritor por natural aptidão. Flaubert passa vários anos pesquisando o passado da mulher que se suicidara tomando arsênico, após ter levado o marido à ruína. Com um tema sem muita grandeza(aparente), Flaubert tece um clássico que, Émile Zola descreve desta maneira:”Quando Madame Bovary apareceu, foi uma completa revolução literária. Teve-se a impressão de que a fórmula do romance moderno, esparsa pela obra colossal de Balzac, fora reduzida e claramente enunciada em quatrocentas páginas de um único livro.” Emma Bovary é muito diferente das heroínas românticas da época, já que compartilha da falsidade que impera em seu meio social. Cultivando em seu interior sentimentos medíocres, egoístas, amante dos prazeres e do dinheiro, fazendo de Emma uma representante de seu tempo, de uma nascente sociedade burguesa. Repleto de nuances psicológicas, mostra a degradação de uma mulher que não soube administrar os romances açucarados que lia, com a sua realidade rotineira. Finalizo com a opinião de Henry James sobre Emma:” Ela mergulha cada vez mais fundo em duplicidade, dívidas, desespero, e encontra um fim trágico. E faz tudo isso enquanto permanece absorvida pela visão e pela intenção românticas, e permanece absorvida pela visão e pela intenção românticas enquanto rola na lama".

"A palavra humana é como um caldeirão rachado, no qual batemos melodias próprias para fazer dançar os ursos, quando desejaríamos enternecer as estrelas".(Madame Bovary, Gustave Flaubert).

Em minha opinião, o autor conseguiu dar leveza, e toques de humor carregado de ironia, a um tema tão polêmico(imagine uma mulher que trai o marido com homens, gastando absurdos no cartão de crédito, estourando o limite bancário, devendo à agiotas, imaginando-se uma heroína de seus romances lidos, vivendo uma vida acima de suas posses, e, que por final, se suicida). Novela? Muito melhor! É Madame Bovary, de Gustave Flaubert. Um livro clássico, com temas atuais, soberbo, que, com certeza, está em minha estante do coração.

“Foi debaixo do telheiro onde se guardavam as carroças que puseram a mesa. Nela havia quatro lombos de vaca, seis frangos de fricassé, vitela estufada, três pernas de carneiro e, ao centro, um bonito leitão assado, rodeado por quatro grandes chouriços com azedas.” (Madame Bovary, Gustave Flaubert)

Frango de Fricassé

Ingredientes:
1 Frango em pedaços
2 cebolas picadas
2 cenouras picadas
1 dente de alho picado
50 gr de bacon em pedaçinhos pequeninos
2 gemas
Azeite
sal, salsa, pimenta, e sumo de limão quanto baste

Deita-se o azeite num tacho, junta-se as cebolas picadas, as cenouras o alho, os pedaços de frango, deixa-se cozinhar em lume brando e vai-se mexendo até alourar. De seguida cobre-se o frango com àgua, tempera-se com sal e pimenta, tapa-se e deixa-se estufar em lume brando até o frango ficar tenro. Depois do molho bem apurado retira-se do fogo e junta-se as gemas ao molho, previamente diluídas em 2 colheres de água, junta-se também a salsa picada. Volta ao lume e vai-se mexendo sempre para as gemas não talharem. Junta-se o sumo de limão e serve-se de seguida.

Vitela estufada
Ingredientes: 800 g de carne de vitela; 1/2 litro de água; 1/2 litro de vinho branco maduro (seco); 2 dl de azeite; 2 cenouras médias; 2 cebolas médias; 50 gr de farinha; 2 colheres de sopa de concentrado de tomate.
Preparação: Corte a carne em cubos de 4 a 5 cm de lado e aloure-os num tacho com azeite bem quente. Simultaneamente, salteie as cenouras e as cebolas cortadas em cubos pequenos numa frigideira com um pouco de azeite. Junte as cenouras e cebolas à carne. Polvilhe com farinha os bocados de carne e legumes, misture muito bem e regue com a água e o vinho branco. Junte um raminho de cheiro (salsa, louro e tomilho, de preferência francês) e o concentrado de tomate, tape e deixe estufar durante cerca de um hora em lume brando. Acompanhamento: arroz branco seco.
Fonte das receitas:  http://www.mirandesa.pt/

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Prêmio Blogueiro/Blog Versátil

Hoje, fui surpreendida por um e-mail misterioso... como não sou nada curiosa, resolvi parar tudo que estava fazendo, e atendi à mensagem.
Era a Nicole Murray,do blog: nicolemurraywip. Expressando generosidade e simpatia, está homenageando alguns blogs, e o nosso espaço está no meio deles! Estou lisonjeada, e muito feliz por me enquadrar nos critérios da premiação!
Estou compartilhando este Prêmio com oito blogueiros, que são multi-talentosos e versáteis!
Regras: passar o Prêmio para 8 blogs; fazer um post sobre o mesmo; compartilhar 7 coisas sobre si mesmo que os outros não saibam.

Bem, aí vai as 7 coisas sobre mim:
1: Vivi, por toda a minha vida, na região metropolitana do Rio de Janeiro;
2: Não gosto de praia. Amo a região serrana (Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo);
3: Amo livros...queria ser uma silvertongue;
4: Estar casada é muito bom;
5: Em priscas eras, joguei RPG, mais especificamente, D&D;
6: Minha "comida conforto" é : panqueca americana (com pasta de amendoim é melhor ainda!);
7: Trabalhei, por +/- doze anos,´na área financeira.
Eis o Prêmio!

Estes são os blogueiros/blogs versáteis, talentosos, e que vale à pena dar uma olhada:








sábado, 10 de julho de 2010

Flor da Neve e o Leque Secreto


“— Um relacionamento laotong é realizado por escolha e tem como objetivo o companheirismo emocional e a fidelidade eterna. Um casamento não é realizado por escolha e só tem um objetivo: gerar filhos homens.” .”(Flor da Neve e o Leque Secreto,Lisa See)
O fascínio pela linguagem nu shu e toda uma cultura que acompanha esta escrita feminina, inspiraram Lisa See a escrever este livro que mostra a vida da mulher chinesa no século XIX.A escritora narra os costumes, anseios, angústias e preocupações dessas mulheres tão discretas. Eram obrigadas a amadurecer cedo. O início da fase adulta feminina iniciava-se quando, ainda criança, era isolada da sociedade para o processo de enfaixamento dos pés (ao ser iniciada nesta excruciante tortura, as meninas não poderiam mais sair de casa, ficando confinadas no quarto das mulheres), onde os mesmos seriam reduzidos de tamanho (o ideal seria alcançar a marca de7 centímetros, e os ossos eram fraturados no procedimento, que durava dois anos). Se o processo fosse bem-sucedido, a menina poderia obter um bom casamento arranjado. Eram então preparadas para servir seus maridos, a família do mesmo, e seus filhos. Expressavam-se através da escrita nu shu, protegidas da interferência masculina. Escreviam em leques, ou bordavam em lenços suas angústias, seus temores, maus-tratos sofridos, para as amigas mais chegadas. Lisa Lee descreve a aliança laotong, uma escolha pessoal pela dedicação exclusiva à amizade entre duas mulheres, por toda a vida. Esta aliança era tão importante quanto o casamento arranjado entre as famílias, na China do século XIX. Lírio, a protagonista deste livro, então com 80 anos, narra esta estória de amizade com Flor da Neve, sua laotong. Era através da aliança laotong que mulheres oprimidas firmavam o relacionamento mais intenso e importante de suas vidas. Lisa Lee, através das recordações dilacerantes de Lírio, descreve, com sensibilidade e ternura, o mundo dessas mulheres tolhidas, que aceitavam seus papéis em uma sociedade que só valorizava suas mulheres pela capacidade de gerar e criar filhos homens. 
Sou uma mulher humilde com as queixas habituais, mas por dentro também travei uma batalha semelhante à dos homens, entre a minha verdadeira natureza e a pessoa que eu deveria ter sido.” (Flor da Neve e o Leque Secreto, Lisa See)
Li e reli este livro... para absorvê-lo, em sua doce intensidade... Então, me perguntei: neste mundo em que vivemos, haveria espaço para uma amizade desta magnitude? Divagações à parte; este livro aquece a alma, repleto de virtudes femininas e sentimentos delicados, profundos e intensos... Apesar de abordar a essência feminina, não é um livro “só para mulheres”. Um excelente livro, que tem seu espaço cativo em minha estante. 
“Congee é uma das coisas mais fáceis de fazer — apenas arroz, um bocado de água e mexer, mexer, mexer —, então deixamos Flor da Neve preparar isso para o café da manhã. “ (Flor da Neve e o Leque Secreto,Lisa See)
Esta é a receita básica para congee, onde você pode acrescentar carne, peixe, legumes, gingko e frutos secos. 
Congee
Ingredientes:
¾ xícara de arroz de grão longo
9 copos de água
1 colher de chá de sal
Modo de fazer:
Em uma panela grande, coloque o arroz e água para ferver.
Quando o arroz estiver a ferver, desligue o fogo baixo para médio baixo. Coloque a tampa na panela, inclinando-a para permitir que o vapor escape (o mesmo que você faria quando fizer arroz cozido.
Cozinhe o arroz em chama baixa de médio a fogo baixo, mexendo ocasionalmente, até que o arroz tenha uma textura espessa, cremosa , como mingau (1 - 1 1 / 4 horas). Adicione o sal, a gosto e acrescente os temperos, se desejar. Sirva com acompanhamentos como amendoim moído, se desejar.

 

 

 


sábado, 3 de julho de 2010

O Chá- de- Bebê de Becky Bloom


Becky Bloom está de volta! Casada com Luke, grávida, e mais consumista que nunca! Trabalhando agora numa loja como compradora pessoal, está à procura, junto com Luke, de uma casa nova, espaçosa, com um closet só para guardar sapatos! Becky está radiante, pois descobriu que ir às lojas, para umas “compras básicas” é ótimo para enjôos matinais! Imaginem como nossa protagonista consumista está preparando a chegada do bebê...quer a obstetra mais famosa (e cara) da cidade, o carrinho de última geração... Mas, como na vida de Becky(e na nossa), nem tudo são flores. Ela descobre que a obstetra badalada é uma ex-namorada de Luke. Se tudo acaba bem? Sim e não... Mas não é nada que nossa amiga Becky Bloom não resolva com uma tarde maravilhosa de compras... Um livro leve, daqueles que te fazem dar umas boas risadas(sorrio ao me lembrar de Becky seguindo o marido, por estar com ciúmes! É uma das muitas partes hilariantes do livro). Com certeza, um livro que merece ser lido. Tomara que façam o filme!!

“- Um monte de pais simplesmente tem preguiça quando se trata de alimentar seus filhos – está dizendo ela, com um sorriso de pena. – Segundo a minha experiência, todas as crianças gostam de sabores como abacate, peixes de água doce ou uma boa polenta feita em casa.”
( O chá- de- bebê de Becky Bloom, Sophie Kinsella)

Polenta com Queijo e Presunto

Ingredientes:

6 xícara(s) (chá) de água
2 tablete(s) de caldo de carne
500 gr de preparado para polenta
2 colher(es) (sopa) de alho picado(s)
250 gr de queijo gruyère em cubos pequenos
100 gr de presunto sem capa de gordura picado(s) finamente

Modo de fazer:

Coloque a água, o alho e o caldo de carne numa panela, no fogo, junte o preparado para polenta e o queijo e vá mexendo sempre, até que esteja cozida. Junte o presunto e continue a cozinhar por mais algum tempo, até que se desprenda do fundo da panela.
Para servir, coloque no prato, regue com azeite e salpique pimenta moída na hora. Pode acompanhar diversos tipos de carne, com molho, de preferência.