O REI DE FERRO
" Os dois condenados que tinha sob os olhos deixavam de
ser abstrações políticas. O fato de terem sido declarados prejudiciais à ordem
pública não impedia que fossem criaturas de carne, de pensamento, de desejo e
de dor, como todos, como ele próprio. " No lugar deles, seria eu capaz de
idêntica coragem?". O Rei de Ferro, Maurice Druon.
Um romance histórico, situado na Idade Média. Narra o
reinado de Filipe IV, o Belo, e sua
cobiça pelas riquezas e pelo poder dos templários, ordem militar-religiosa,
ligada pelos votos de pobreza, castidade e obediência e pelo voto muito distinto de defender com
armas e proteger os peregrinos que iam à Jerusalém.
A Ordem, inicialmente
humilde, prosperou depois que São Bernardo de Claraval a apoiou , escrevendo a
sua regra: ""Non nobis
Domine, non nobis, sed nomine Tuo da gloriam", que significa, "Não
a nós, Senhor, não a nós, mas ao Vosso nome dai a glória." Todos os
rapazes medievais ansiavam entrar na Ordem, até mesmo Francisco de Assis desejou
entrar na Ordem.
Há quem diga que
eles( Templários) anelavam encontrar as Tábuas da Lei, que se encontrariam dentro
da Arca da Aliança... Tendo isto em consideração, não é difícil de
perceber o braço forte da Igreja
amparando e protegendo a Ordem. E o por quê.
" Certas
pessoas sonham sempre com viagens e aventuras para se dar, aos olhos dos outros
e aos seus próprios, colorido de heróis. Depois, quando estão dentro dos fatos
e surge um perigo, começam a pensar: " Que tolice me levou a fazer isto, e
que necessidade tinha eu de me meter onde estou?". O Rei de Ferro, Maurice
Druon
É fato que
Felipe, o Belo, perseguiu os Templários franceses, e queimando na fogueira o
grão-mestre da Ordem, Tiago de Molay. Também é fato de que devia dinheiro à
Ordem. Mas, tembém é sabido que ele tentou de várias formas ser um Templário.
Seria por desejo de poder, de riquezas, ou pelo seu caráter rígido e justo (diziam
que ele raramente sorria, não piscava os olhos, e quando morreu, não os fechou,
sendo sepultado com uma venda por cima dos mesmos)que ele ambicionava ser um
grão-mestre templário?. Divagações, divagações...
Este livro é
apaixonante, repleto de intrigas mortais, invejas ,traições e paixões sombrias.
Se o livro fosse uma pintura, diria que seria um Goya. Acho que vou parar por
aqui, para não revelar o enredo deste romance.
Depois de
Alexandre Dumas( um ícone do gênero, em minha opinião), Maurice Druon também
com maestria consegue narrar em romance uma história que aconteceu.
" Apanhou sobre a mesa um faisão frio, que cortou em dois com as mão e que se pôs a morder." O Rei de Ferro, Maurice Druon
Faisão marinado em
cerveja (ao estilo medieval)
Ingredientes
1 faisão limpo
70g de aipo rábano
200g de cebola picada
1 colher de sopa de zimbro
10 folhas de louro
1 litro de cerveja rústica
1 colher de sopa de sal
200g de banha de porco
2 pães italianos bem rústicos
Modo de preparo:
Junte ao faisão, o aipo rábano, a cebola, o zimbro, o louro,
a cerveja e o sal . Deixe marinar por no mínimo, 24 horas na geladeira, sendo o
ideal 72 duas horas. Retire a marinada e seque bem o faisão. Reserve a
marinada. Cubra o faisão com a banha e leve ao forno(160°)até começar a
dourar. Regue o faisão com a marinada.
Continue regando a ave com a marinada e a gordura derretida até assar por
completo. Sirva a carne quente ou morna, acompanhada de pão rústico(para passar
no molho que se formou na assadeira).
*Receita elaborada pelo chef Alessandro Nicola e preparada
por Lucas Medina, do centro univ. Senac, em São Paulo.
Gracias por dejar tu carita en mi perfil. Me encantó leer tu "quién eres tú". Así me gustan a mí los amigos. Traviesos y con esa sonrisa cómplice que aún conserva la mirada sutil y la sonrisa del niño. Volveré, por aquí. Un abrazo añil. Índigo.
ResponderExcluirHola Luciana, regreso ligero de equipaje a tu hermosa casa, aquí me quedo, muy agradecido, pasa buen día, besos reales..
ResponderExcluirHola Luciana. Un libro que no he leído pero que me gustaría hacerlo porque todo lo relativo a esa época me gusta mucho su lectura.
ResponderExcluirEn cuanto al faisán, es una carne que no he probado, hecho a la manera medieval debe estar suculento. Me viene a la memoria esas películas medievales en donde se sirve a la mesa gran cantidad de platos. Supongo que debe estar delicioso.
Saludos
En definitiva, un tema maravilloso: la Edad Media. No me canso de buscar en el tema, siempre estoy aprendiendo.
ResponderExcluirSaludos.
Hola Luciana, de recorrido con mi Somorgujo Asombrado por blogs de amigos me trajo hasta acá. Grata la lectura y además me llevo una receta de cocina, que más puedo pedir... sí, permiso para pasar a leerte seguido.
ResponderExcluirUn saludo desde Buenos Aires.
Roberto, mi blog es tu blog. No dude en leer, comentar.
ResponderExcluirSaludos.