“- Meu senhor - começou quase com solenidade -, a pobreza não é um pecado, é a verdade. Sei também que a embriaguez não é nenhuma virtude. Mas a miséria, meu senhor, a miséria... essa sim, essa é pecado. Na pobreza ainda se conserva a nobreza dos sentimentos inatos; na miséria não há nem nunca houve nada que os conserve.”( Crime e Castigo, Fiódor Mikhailovitch Dostoievski)
Quem nunca leu, ao menos já ouviu falar do livro Crime e Castigo, de Fiódor Mikhailovitch Dostoievski. A história narra o tormento vivenciado por Ródion Románovitch Raskólnikov, um estudante, que está é desprezado por sua miséria. Comete, então, o assassinato da agiota Alena Ivánovna, e de sua irmã, Isabel Ivánovna. Em termos gerais, a estória parece ser de um romance policial comum, em que sabemos quem é o assassino desde o início. Mas, à medida que nos envolvemos com a trama e seus personagens, com suas psiques expostas, narradas de forma magistral, atributo sem par dos escritores russos, que enxergam a fundo a natureza humana (minha opinião). Sem dúvida, um livro que “mexe” com as nossas emoções, de forma variada e intensa. Este livro é considerado por muito críticos literários como o maior romance de todos os tempos. Um bom motivo para ler, ou reler, e então, concordar ou discordar deles, não é mesmo?
"E para falar a verdade, se fôssemos analisar as pessoas em todos os seus aspectos, não creio que sobraria depois muita gente boa" ( Crime e Castigo, Fiódor Mikhailovitch Dostoievski)
Um clássico... Melhor, muito melhor que novela (segundo a minha opinião). Retrata um meio social em que os pobres tentam sobreviver, de forma a não sucumbirem à miséria. A penúria justifica a ausência de moral? A indigência influencia o caráter, ou já se “nasce" sem a consciência do certo e do errado ? Como lidar com a culpa? Pode-se fazer isso? Um assassino pode praticar um crime por achar que tem direito? Os fins, justificam os meios? Vamos passear com Dostoievski pelos meandros da alma humana, e veremos um clássico que é mais atual do que nunca!
“E quanto a iguarias, além da torta de arroz, havia três ou quatro pratos (entre outros, um de filhós), tudo preparado na cozinha deAmália Ivânovna, e além disso viam-se também, dispostos em fila, dois samovares para servir chá e ponche depois do repasto.” . ( Crime e Castigo, Fiodor Mikhailovitch Dostoievski)”
Receita de Filhós
Ingredientes:
1Kg de Farinha
8 a 10 ovos
2 colheres de chá de fermento
1 copo de aguardente (pequeno)
1/2 chávena de leite
1 pitada de sal
Azeite
8 a 10 ovos
2 colheres de chá de fermento
1 copo de aguardente (pequeno)
1/2 chávena de leite
1 pitada de sal
Azeite
Modo de fazer:
Coloque a farinha num alguidar e o fermento no meio da farinha com a pitada de sal. Comece a amassar com as mãos, em seguida deite a aguardente e o leite.
Continuando a amassar, deitam-se os ovos, um a um, lentamente; quando estiver tudo envolvido, trabalhar bem a massa molhando as mãos em azeite até a massa se despegar do alguidar. Continue a amassar durante dois minutos. Deixe fermentar durante duas horas. Estender pequenas bolas de massa e por fim por fritar em óleo bem quente.
No fim polvilhar as filhoses com açúcar e canela.
Continuando a amassar, deitam-se os ovos, um a um, lentamente; quando estiver tudo envolvido, trabalhar bem a massa molhando as mãos em azeite até a massa se despegar do alguidar. Continue a amassar durante dois minutos. Deixe fermentar durante duas horas. Estender pequenas bolas de massa e por fim por fritar em óleo bem quente.
No fim polvilhar as filhoses com açúcar e canela.
Fonte da receita: http://www.saborosas.com