segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Crime e Castigo


 
“- Meu senhor - começou quase com solenidade -, a pobreza não é um pecado, é a verdade. Sei também que a embriaguez não é nenhuma virtude. Mas a miséria, meu senhor, a miséria... essa sim, essa é pecado. Na pobreza ainda se conserva a nobreza dos sentimentos inatos; na miséria não há nem nunca houve nada que os conserve.”( Crime e Castigo, Fiódor Mikhailovitch Dostoievski)

Quem nunca leu, ao menos já ouviu falar do livro Crime e Castigo, de Fiódor Mikhailovitch Dostoievski. A história narra o tormento vivenciado por Ródion Románovitch Raskólnikov, um estudante,  que está é desprezado por sua miséria. Comete, então, o assassinato da agiota Alena Ivánovna,  e de sua irmã, Isabel Ivánovna.  Em termos gerais, a estória parece ser de um romance policial comum, em que sabemos quem é o assassino desde o início. Mas, à medida que nos envolvemos com a trama e seus personagens, com suas psiques expostas, narradas de forma magistral, atributo sem par dos escritores russos, que enxergam a fundo a natureza humana (minha opinião). Sem dúvida, um livro que “mexe” com as nossas emoções, de forma variada e intensa. Este livro é considerado por muito críticos literários como o maior romance de todos os tempos. Um bom motivo para ler, ou reler, e então, concordar ou discordar deles, não é mesmo?

"E para falar a verdade, se fôssemos analisar as pessoas em todos os seus aspectos, não creio que sobraria depois muita gente boa" ( Crime e Castigo, Fiódor Mikhailovitch Dostoievski)


 Um clássico... Melhor, muito melhor que novela (segundo a minha opinião). Retrata um meio social em que os pobres tentam sobreviver, de forma a não sucumbirem à miséria. A penúria justifica a ausência de moral? A indigência influencia o caráter, ou já se “nasce" sem a consciência do certo e do errado ?  Como lidar com a culpa? Pode-se fazer isso? Um assassino pode praticar um crime por achar que tem direito? Os fins, justificam os meios? Vamos passear com Dostoievski pelos meandros da alma humana, e veremos um clássico que é mais atual do que nunca! 

E quanto a iguarias, além da torta de arroz, havia três ou quatro pratos (entre outros, um de filhós), tudo preparado na cozinha deAmália Ivânovna, e além disso viam-se também, dispostos em fila, dois samovares para servir chá e ponche depois do repasto.” . ( Crime e Castigo, Fiodor Mikhailovitch Dostoievski)”


Receita de Filhós
Ingredientes:
1Kg de Farinha
8 a 10 ovos
2 colheres de chá de fermento
1 copo de aguardente (pequeno)
1/2 chávena de leite
1 pitada de sal
Azeite
Modo de fazer:
Coloque a farinha num alguidar e o fermento no meio da farinha com a pitada de sal. Comece a amassar com as mãos, em seguida deite a aguardente e o leite.
Continuando a amassar, deitam-se os ovos, um a um, lentamente; quando estiver tudo envolvido, trabalhar bem a massa molhando as mãos em azeite até a massa se despegar do alguidar. Continue a amassar durante dois minutos. Deixe fermentar durante duas horas. Estender pequenas bolas de massa e por fim por fritar em óleo bem quente.
No fim polvilhar as filhoses com açúcar e canela.
Fonte da receita: http://www.saborosas.com



 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Tempo e as Jabuticabas

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.

Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio. Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que, apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos a limpo". Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa…

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado de Deus. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena."
Rubem Alves 


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Stardust-O mistério da estrela


 
“- Bem, você quer voltar, não quer? Lá pra cima, para o céu. Para brilhar de novo à noite. Nós podemos tentar resolver isso.
Ela olhou pra ele e fez que não.
- Isso não acontece - explicou. - As estrelas caem. Elas não voltam para seu lugar.
- Você poderia ser a primeira - disse ele. - só precisa acreditar.”( O mistério da estrela, Neil Gaiman)
Um filósofo certa vez perguntou: "Somos humanos porque contemplamos as estrelas ou às contemplamos por que somos humanos?" O verdadeiro ponto é:  As estrelas também nos contemplam? “(esta frase apareceu no filme Stardust, O mistério da estrela). Tristan é um rapaz apaixonado pela moça mais bonita  de Muralha. Uma noite, ambos vêem uma estrela cadente, cruzar o céu. Vitória pede à Tristan a estrela,  como condição para dar-se ao rapaz em casamento. Então, Tristan parte em busca da estrela,  que descobre ser uma linda jovem chamada Yvaine. Em sua jornada,  encontra um mundo de magia, repleto de seres mágicos, onde nem tudo é o que parece, com muitos  mistérios e segredos. No caminho, protege Yvaine de bruxas  que querem sua beleza. Acaba descobrindo o amor verdadeiro, e sua estória. Uma estória de magia para adultos,repleta de simbolismos ocultos.

“Ensina-me o canto das sereias ou a afastar as invejas alheias. E espera o vento a soprar que faz a mente prosperar.” John Donne (O mistério da estrela,Neil Gaiman)

Às vezes, não lia um livro por puro pré-conceito.  Isso mesmo.  Julgava pela capa.  Infantil demais, açucarado demais, frugal demais... Mas,  revesti-me de determinação, e não faço mais isso. Um livro nunca é superficial,  assim como as pessoas não o são.  Só de coração aberto, ouvido atento,  uma alma repleta de paciência, bom-humor , compaixão e uma dose de humildade, conseguimos entender a mensagem de um livro, e, talvez, das pessoas que nos rodeiam. Somos todos compostos de muitos poréns,  com toques de entretanto, e pinceladas de todavia.  Estou em uma em uma etapa de procura pelo que está nas entrelinhas, entendem?  Francamente, para mim não importa a etnia das pessoas, seu credo, orientação sexual, o que come, o que veste. O importante para mim são os valores morais, ter um bom caráter, qualidades que não estão estampadas na fronte . Não nascemos rotulados, o que somos depende de nossas escolhas... Por  isso, não gosto de classificar ninguém (alienado, fútil,comum, etc),  sem ao menos conhecer um pouco de sua biografia. Este autor, por exemplo, surpreendeu-me. Logo de início, cita um poeta jacobino... Águas profundas, não? Palavras escritas têm muito poder.Um líder político disse, uma vez, que com 33 soldados de chumbo(as letras de seu alfabeto, cirílico no caso), conquistaria o mundo... Boa leitura, e até o próximo post.

“Na hora do almoço, Daisy Hempstock trouxe para cada um deles uma pequena porção de bolo de batata com carne moída, e Bridget Comfrey, um caneco de cerveja forte temperada.”(O mistério da estrela, Neil Gaiman)
Bolo de batata com carne moída
Ingredientes:
Massa :
500g de batata cozida e amassada,1 colher (sopa) de farinha de trigo,1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado, 1 ovo, sal à gosto
Recheio:
500g de carne moída,½ cebola média picada,2 tomates médios picados sem sementes,1 colher (sopa) de azeite,1 folha de louro,sal e pimenta-do-reino à gosto,1 gema para pincelar
Modo de preparo:
Massa:
Misture todos os ingredientes até formar um purê firme. Reserve.
Recheio:
Refogue a cebola e o tomate no azeite. Junte a carne e o louro. Deixe dourar. Tempere com o sal e a pimenta-do-reino a gosto e reserve. Espalhe metade do purê no fundo e nas laterais de uma assadeira untada.Distribua o recheio e cubra com o restante do purê. Pincele com a gema e leve ao forno médio pré-aquecido até dourar.

domingo, 22 de agosto de 2010

Premio Dedicación

Estou comovida, recebi das mui queridas Sor.Cecilia, http://estoyatuladosorcecilia.blogspot.com/, e Rebecca, http://recuerdosbellosdeamor.blogspot.com/, o Premio Dedicación. Sor.Cecilia, com o seu blog, traz mensagens de paz, de vida, de amor, de forma amável e positiva. Vale à pena dar uma conferida!
E sobre a terna Rebecca, ir à seu blog é como caminhar ao luar, sentindo a brisa suave no rosto, sussurrando palavras de amor à alguém especial...Confira!

Eis o prêmio:
Prêmio Dedicación

Compartilho o mesmo com:

Esses merecem o prêmio devido ao seu enganjamento, posts atuais, úteis e repletos de sagacidade.
Abraços à todos!





domingo, 15 de agosto de 2010

O Diário de Bridget Jones

“Argh. Bem que ele podia ter ligado de novo. Vai ver que saiu com alguém mais magra do que eu. O que eu tenho de errado? Estou completamente sozinha. Detesto Daniel Cleaver. Não vou ter mais nada com ele. Vou me pesar." ?”( (Helen Fielding, O Diário de Bridget Jones)

Uma mulher antenada, inteligente, engraçada, situada no 30° andar (e subindo!). Esta é Bridget Jones, de Helen Fielding. Sua mãe vive dizendo que não têm marido, ou nenhum relacionamento sério, luta contra alguns quilinhos a mais, fumante inveterada... Decide alterar sua vida, e registra tudo em um diário. Obrigada andar com os “bem-casados”, é a mulher solitária à mesa do jantar... Têm uma paquera no trabalho, mas descobre que ele não é do “tipo fiel”. O flagra com outra, e, se vê obrigada a trocar de emprego, só pra não esbarrar com Daniel no corredor da empresa... E a mãe dela? Pobre Bridget... Ela lida com todos as situações que nós também enfrentamos -trabalho, família, relacionamentos amorosos, casa, quilinhos à mais, dieta , argh!(é muito engraçado como ela usa essa interjeição!) – de forma bem-humorada, leve e divertida. Afinal, lidar com o fato de ser perfeita o tempo todo, só se for com muita irreverência! E, após altos e baixos, a nossa protagonista consegue ter o seu “happy end”!!

“ Completamente exausta depois de passar o dia todo me preparando para o encontro. Ser mulher é pior do que ser lavrador — tem tanta coisa para cuidar na plantação e na colheita: depilar pernas com cera, raspar axilas, tirar sobrancelhas, passar pedra-pome nos pés, esfoliar e hidratar a pele, tirar os cravos, pintar a raiz dos cabelos, completar o desenho das pestanas, lixar as unhas, massagear a celulite, exercitar os músculos da barriga. A coisa é tão complexa que basta você esquecer durante uns dias e lá se vai a plantação. Às vezes penso como eu ficaria se deixasse tudo por conta da natureza — barba comprida, bigode de pontas viradas, sobrancelhas grossas, rosto igual a um cemitério, cheio de células mortas, espinhas na pele, unhas longas como as de Mortícia Adams, cega como um morcego sem minhas lentes de contato, o corpo flácido balançando. Argh, argh. É de espantar que as garotas sejam inseguras?”( (Helen Fielding, O Diário de Bridget Jones)

Li o livro, vi o filme. Mas, em minha opinião, o livro é melhor, muito melhor! Repleto de situações nonsense... Rindo das situações ( e de si mesma), Bridget põe a depressão em seu devido lugar (bem longe dela). Para quem gostou de Becky Bloom, Bridget é do mesmo gênero. A leitura deste livro garante boas gargalhadas, devido às experiências surreais (e verossímeis), vividas pela protagonista Bridget Jones . Boa leitura (ou releitura).


“Graças a Deus. Jude e Mark Darcy vieram para a cozinha, me ajudaram a preparar uma grande omelete, amassaram a batata meio cozida e fritaram como se fossem batatas coradas. Colocamos o livro de receitas aberto em cima da mesa para vermos pelas fotos como seriam as fases de preparo do atum grelhado. Pelo menos o confit de laranja vai ficar bom, está com uma cara ótima. Tom disse que era melhor a gente não se preocupar com o creme inglês ao Grand Marnier e beber o licor direto.”(Helen Fielding, O Diário de Bridget Jones)

CONFIT DE LARANJA


Ingredientes:
Casca de 12 laranjas cortadas em tiras
1kg de açúcar cristal
150mL de água
Gotas de baunilha
300g de chocolate meio amargo
1 folha de papel manteiga

Modo de fazer:
Colocar as cascas para ferventar por 3 vezes (trocando a água) até que perca o amargo do sumo.
Confitar as cascas na calda de 800gr de açúcar e 1L de água em fogo baixo até reduzir e ficar uma calda grossa.
Peneirar as cascas tirando o excesso de calda e passar nos 200gr de açúcar reservado. Esfriar e glaçar no chocolate.
Guardar em sacos ou potes bem vedados.
Fonte da receita: http://www.momoconfeitaria.com.br/espaco_receitas.asp?codRec=65

domingo, 8 de agosto de 2010

O segredo do vale da lua


 
De maneira geral, pode-se dividir a humanidade em três categorias de pessoas: as que encontram conforto na literatura, as que encontram conforto nos adereços pessoais e as que encontram conforto na comida” ( O segredo do vale da lua,Elizabeth Goudge)

Este livro de Elizabeth Goudge,O segredo do vale da lua, um clássico da literatura infanto-juvenil inglesa,  é sobre uma menina, Maria, que fica órfã, e tem de morar em um velho solar no Vale de Monacre , com seu primo desconhecido, Sir Benjamin. Porém, naquele lugar há um segredo que clama para ser desvendado... O que a Princesa da Lua e o misterioso cavalinho branco têm a ver com a querela em sua família? Alguém tão jovem conseguiria trazer  sossego  e contentamento ao Vale?  Místico, leve, mágico... Faz viajar pelo mundo da fantasia, em que figuras incomuns se encontram: um anão cozinheiro que fica muito irritado facilmente, um cão que parece um leão, e um gato que escreve mensagens...  O bem e o mal são apresentados de forma singular, pois se confundem, há muita ação e surpresas nas páginas deste livro. Coragem, abnegação, executar um trabalho até o fim... São mensagens encontradas neste delicioso livro de Elizabeth Goudge.
“(...)por mais idosa que seja uma pessoa, ela nunca se esquece de quando era jovem, ou das pessoas que amou quando era jovem; na verdade, quanto mais velha ela fica, mais claramente se lembra do que passou e mais profundo é o seu amor pelas pessoas...” ( O segredo do vale da lua,Elizabeth Goudge)
Li este livro em minha adolescência, e o reli, depois de adulta. Sempre retorno aos meus amigos do passado, seguindo os conselhos de um professor, que devemos ler os livros que mais gostamos, em diversas fases da vida... Ao longo de minha épica jornada (pessoal) pela literatura, procurei escrever ( em um caderno) os títulos, autores, e um resumo dos livros que me marcaram.  Agora compreendo que os escritores de livros para crianças escrevem de maneira simples muitas verdades... As crianças sabem que feras existem. O autor faz com que compreendam que elas ( feras)podem ser derrotadas... Este é mais livro que está em meu coração. E, quem sabe, pode encontrar um espaço no seu também...
“Vieram todos!”, exclamou Maria apavorada. “Convidei Monsieur Cocq de Noir, mas vieram todos!”
“Não tenha medo, patroinha”, disse baixinho a voz de Marmaduke atrás dela. “Há comida suficiente. Temos bolo de ameixa, bolo de açafrão, bolo de cereja, bolinhos confeitados, bombinhas, pão de gengibre, merengues, syllabub(...)”( O segredo do vale da lua,Elizabeth Goudge)
Syllaboub (turco)
Ingredientes:

8 colheres de açúcar de confeiteiro (125 g)

12 colheres (sopa) de Cointreau(175 ml) )
Suco de 2 limões
600 ml de creme de leite fresco
2 colheres (sopa) de água de flor de laranjeira
2 colheres (sopa) de água de rosa
2 colheres (sopa) de pistache picado

Modo de Preparo
: Misture o Cointreau, o suco de limão e o açúcar numa vasilha grande (de preferência a da batedeira) e misture até que dissolva o açúcar. Acrescente o creme de leite fresco aos poucos, até que misture por completo. Bata com a batedeira e, quando começar a ficar mais grosso, acrescente a água de rosas e a água de flor de laranjeira. Bata novamente até que a mistura fique leve e aerada, em consistência de picos firmes. Coloque colheradas do Syllaboub em copos indidiviais e salpique o pistache por cima.
Syllabub King
(Receita Típica da Inglaterra do Séc. XVIII)
Ingredientes:
2 claras
125 gramas de açúcar
sumo de ½ limão
2 xícaras e ½ de vinho branco
2 latas de creme de leite
Preparo:
Bata as claras em neve, bem firmes. Adicione o açúcar, o sumo de limão e o vinho. Bata o creme de leite até ficar espesso e misture-o cuidadosamente ao preparado de claras. Divida o syllabub por taças altas e deixe na geladeira por 8 horas. Sirva com petit-fours de amêndoas ou palitos de biscoito champagne.
Syllabub light

Ingredientes:

1 colher de sopa de vinho tinto
1 colher de sopa de casca de laranja ralada
1 colher de sopa de mel
3/4 xic de iogurte integral light
Pitada de canela em pó
Figos e/ou Pêssegos e/ou Morangos

Modo de fazer:
Bata o vinho, as cascas e o mel. Adicione o iogurte e bata mais. Adicione a canela e bata mais. Misture com a fruta e sirva.
Receita de Nigella Lawson(copiei quando assistia seu programa de tv)